Parque Burle Marx
Roberto Burle Marx (04/08/1909 – 04/06/1994) foi um dos mais importantes arquitetos paisagistas do século XX, conhecido internacionalmente.
Filho de Cecília Burle, exímia cantora e pianista, e Wilhelm Marx, comerciante de couros e amante de música erudita e literatura estrangeira, Burle Marx morou em São Paulo até 1913, quando se muda para o Rio de Janeiro.
Aos 19 anos, com problemas de saúde, vai com a família para a Alemanha em busca de tratamento. Em Berlim, também estuda pintura e frequenta assiduamente o mais antigo jardim alemão, o Botanischer Garten Und Botanisches Museum Berlin-dahlem. É nesse momento que nota pela primeira vez a beleza das plantas tropicais e da flora brasileira. De volta ao Brasil, ingressa na Escola de Belas Artes, no Rio de Janeiro, onde convive com importantes nomes da cena artística da época, como Oscar Niemeyer.
Seu primeiro projeto paisagístico foi, em 1932, o jardim de uma casa desenhada pelos arquitetos Lúcio Costa e Gregory Warchavchik. Em 1934, idealiza o primeiro projeto de jardim público, a Praça de Casa Forte, no Recife, e, em 1935, projeta a Praça Euclides da Cunha, onde utiliza plantas da caatinga e do sertão nordestino, semeando assim a alma brasileira e divulgando o “senso de brasilidade”.
Em 1949, começa a organizar uma enorme coleção de plantas, em uma área de 365.000 m² comprada por ele no litoral do Rio de Janeiro. Em 1985, doa a área a uma entidade do governo federal.
Conhecido pela sua preocupação em preservar a flora brasileira e o meio ambiente em geral, Burle Marx inovou ao usar plantas nativas do Brasil em suas criações, característica essa que se tornou sua marca registrada. O “estilo Burle Marx” se tornou sinônimo de paisagismo brasileiro mundo afora.
Um blog que oferece, de forma simples, alternativas fontes de conhecimento e inspiração capazes de revolucionar a frivolidade mundana. De certa forma, pode ser considerada uma tentativa de fuga à pobreza de conteúdo veiculada nos atuais meios de comunicação.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
A vida e o viver.
Há alguns anos poderia dizer que meu caderno da vida se encontrava com suas folhas ainda não preenchidas, um vazio de palavras e emoções reinava na transparência de meu pertence. Por forças maiores, ainda desconhecidas, muito aconteceu na vida deste que escreve, ou pelo menos tenta, nos últimos meses, semestres, anos e momentos. Letra a letra, lacunas que antes se demonstravam indeterminadas, espaços que ansiavam por um suspiro de vida, foram delineados de formas diversas, vezes com uma melancolia fatigada, outras como suspiros suaves de felicidade fruto de uma nova amizade. Hoje sinto que não há suporte para tamanhas cargas de vida que carrego sobre meus sonhos, sonhos que já foram vividos sem a percepção real do que acontecia, e que hoje afiguram-se quadros imutáveis que se movem, como aquela nostalgia deliciosa exibida nas margens de um apaixonante e involuntário sorriso.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Atualidades
A seguir, posto algumas das idéias mais difundidas nos "papos" da moçada desse século XXI:
- ?
- !
- !
- ?
Pois é, a evolução é algo constante.
- ?
- !
- !
- ?
Pois é, a evolução é algo constante.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Mais um outro dia.
Olá a todos que nunca lerão esse humilde espaço virtual, hoje é um dia atípico, distinto de todos os outros já existentes até este instante.
Nesse momento me tornei uma pessoa diferente, há algumas horas fui às compras e adquiri um lápis. Mas por que um lápis, se poderia eu adquirir um par de meias - o conforto dos pés é muito importante - , talvez meia dúzia de ovos - acompanhando um prato de arroz e feijão é algo bom, "suculento" - , ou quem sabe um CD do Justin Bieber - plagiando Romário, Bieber calado é poeta - , por quê?
Ora, não foi um simples lápis que comprei, antes de executar tal ação, analisei minuciosamente o produto pelo qual havia me interessado. Poucos minutos depois já estava certo de que me tornaria mais feliz possuindo aquele lindo objeto, sua forma cilíndrica pelo corpo e cônica na extremidade raras vezes havia sido vista mundo afora. Não bastasse isso, informações prateadas brilhavam ao longo de sua negra e sombria capa protetora, e duas delas diziam: "Ecolápis" e "Nº2". Isso me deixou atônito, ele não era apenas um lápis, mas sim um Ecolápis. Hoje em dia, nesse turbilhão de mudanças chamado mundo, o prefixo "eco" deixa tudo mais belo. E esse "Nº2"? Dado importantíssimo, transmitiu a mim a informação de que ele não desiste fácil, segue sua luta para alcançar a primeira posição, ultrapassa barreiras diariamente galgando o sucesso. Em dias pouco inspirados, talvez ele escreva por mim, quando o cadeado da alma emperrar, os calos já existentes nesse batalhador e negro cone cilíndrico serão os primeiros a abrí-lo.
O tempo continua passando, há momentos era eu mais uma pessoa, agora continuo sendo mais uma pessoa, com um lápis.
Nesse momento me tornei uma pessoa diferente, há algumas horas fui às compras e adquiri um lápis. Mas por que um lápis, se poderia eu adquirir um par de meias - o conforto dos pés é muito importante - , talvez meia dúzia de ovos - acompanhando um prato de arroz e feijão é algo bom, "suculento" - , ou quem sabe um CD do Justin Bieber - plagiando Romário, Bieber calado é poeta - , por quê?
Ora, não foi um simples lápis que comprei, antes de executar tal ação, analisei minuciosamente o produto pelo qual havia me interessado. Poucos minutos depois já estava certo de que me tornaria mais feliz possuindo aquele lindo objeto, sua forma cilíndrica pelo corpo e cônica na extremidade raras vezes havia sido vista mundo afora. Não bastasse isso, informações prateadas brilhavam ao longo de sua negra e sombria capa protetora, e duas delas diziam: "Ecolápis" e "Nº2". Isso me deixou atônito, ele não era apenas um lápis, mas sim um Ecolápis. Hoje em dia, nesse turbilhão de mudanças chamado mundo, o prefixo "eco" deixa tudo mais belo. E esse "Nº2"? Dado importantíssimo, transmitiu a mim a informação de que ele não desiste fácil, segue sua luta para alcançar a primeira posição, ultrapassa barreiras diariamente galgando o sucesso. Em dias pouco inspirados, talvez ele escreva por mim, quando o cadeado da alma emperrar, os calos já existentes nesse batalhador e negro cone cilíndrico serão os primeiros a abrí-lo.
O tempo continua passando, há momentos era eu mais uma pessoa, agora continuo sendo mais uma pessoa, com um lápis.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Cinema - Fernando Meirelles
Fernando Meirelles é um cineasta, roteirista e produtor brasileiro.
Nascido em São Paulo em 11/09/1955, durante a infância viajou com alguma frequencia para a Ásia e América do Norte, acompanhando seu pai, médico gastroenterologista e, dessa forma, teve contato com diferentes costumes e culturas. Seu primeiro contato com o que viria a ser sua profissão foi aos 12 anos quando foi presenteado com uma câmera de filmar.
Graduado na FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo) fez um filme como trabalho de graduação, diferindo assim dos projetos tradicionais da época. Recebeu nota mínima para graduar-se.
Iniciou seu trabalho com filmes experimentais ao lado de quatro amigos, Paulo Morelli, Marcelo Machado, Dário Vizeu e Beto Salatini, com dos quais fundou a produtora independente Olhar Eletrônico. Três novos amigos passaram a fazer parte do grupo, Renato Barbiere, Agilson Araújo e Marcelo Tas e, em 1982, a produtora criou alguns programas de televisão, como a série infantil Rá-Tim-Bum.
Ao final da década de 1980, passou a interessar-se cada vez mais pelo mercado publicitário, ele e seus amigos fecharam a produtora e abriram uma empresa de propaganda, a O2 Filmes. Em pouco tempo tornou-se um dos publicitários mais requisitados na cena nacional.
Em 1997, após ler o livro Cidade de Deus, de Paulo Lins, resolveu adaptá-lo para o cinema, concluindo seu trabalho em 2002. Com esse projeto, ganhou notoriedade internacional, quatro indicações ao Oscar (Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição e Melhor Fotografia) e duas indicações de Melhor Filme Estrangeiro, ao BAFTA e ao Independent Spirit Awards.
Em 2005, filmou pela primeira um longa-metragem em língua inglesa, O Jardineiro Fiel (The Constant Gardener). Em 2006 recebeu quatro nominações ao Globo de Ouro (Melhor Diretor, Melhor Argumento Adaptado, Melhor Fotografia e Melhor Montagem).
Em 2008, filmou Ensaio Sobre a Cegueira (Blindness), adaptação do romance homônimo de José Saramago e filme de abertura do Festival de Cannes de 2008.
Filmografia:
- 2008 - Ensaio Sobre a Cegueira (Blindness)
- 2005 - O Jardineiro Fiel (The Constant Gardener)
- 2002 - Cidade de Deus (Cidade de Deus)
- 2001 - Domésticas - O Filme (Domésticas - O Filme)
- 2001 - Palace II (curta-metragem)
- 1998 - Menino Maluquinho 2 - A Aventura (Menino Maluquinho 2 - A Aventura)
- 1998 - E no meio passa um trem (curta-metragem)
- 1983 - Garotos do subúrbio (curta-metragem)
- 1983 - Brasília (curta-metragem)
A seguir, o trailer do filme que o tornou conhecido mundialmente:
Assinar:
Postagens (Atom)