sábado, 22 de janeiro de 2011

Música - Buena Vista Social Club

 Buena Vista Social Club, localizado em Havana, Cuba, era um clube onde se realizavam atividades musicais na década de 40. Lá se encontravam músicos como Manuel “Puntilita” Licea, Compay Segundo, Rubén González, Ibrahim Ferrer, Pío Levya, Anga Díaz e Omara Portuondo, com novos integrantes sendo incorporados ao longo dos anos.
Aproximadamente 40 anos após o fechamento do clube, o músico cubano Juan de Marcos González e o guitarrista estadunidense Ry Cooder gravam novamente com os músicos tradicionais um disco chamado Buena Vista Social Club, que se torna sucesso internacional.
É nesse momento que o diretor alemão Wim Wenders filma a apresentação do grupo na Holanda e no Carnegie Hall, em Nova York, e transforma em documentário o que havia sido registrado, acompanhado de entrevistas feitas com os músicos em Havana. O filme, chamado Buena Vista Social Club, é aclamado pela crítica, ganhando o prêmio de Melhor Documentário no European Film Awards, além da indicação ao Oscar de Melhor Documentário.
Em 2006, as estrelas do Buena Vista Social Club gravam com artistas internacionais (U2, Coldplay, Sting, entre outros), o álbum Rhythms Del Mundo.
Infelizmente, alguns integrantes do grupo já se foram, como Compay Segundo, Rubén González e Ibrahim Ferrer, mas a música criada por eles continua viva. Omara Portuondo está ocupada, tendo gravado dois discos, um com Maria Bethania e outro solo. Juan de Marco González está sempre na ativa, trabalhando em produções musicais no México e formando uma nova edição do Afro Cuban All Stars. Elíades Ochoa, após turnê na Europa trabalha em um novo disco solo. Cachaito López, Guajiro Mirabal, Aguaje Ramos, Manuel Galbán, Amadito Valdés e Barbarito Torres estão em turnês de grande sucesso pelo mundo, como partes da Orquestra Buena Vista Social Club.

Abaixo, o trailer do documentário Buena Vista Social Club.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Sugestões do dia

Tudo com música é mais belo. Esses dois vídeos não me deixam mentir:



quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Música - Astor Piazzolla

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Ástor Pantaleón Piazzolla, nascido em Mar de Plata em 11/03/1921 e falecido em Buenos Aires em 04/07/1992 foi um bandeonista e o mais importante compositor de tango da segunda metade do século XX.
Sua carreira inicia-se verdadeiramente ao participar da orquestra de Aníbal Troilo como bandeonista. Em 1952, ganha uma bolsa do governo francês para estudar harmonia e música erudita com Nadia Boulanger, compositora e diretora de orquestra francesa, aluna de Sergei Rachmaninoff.
Em 1955, forma o Octeto Buenos Aires quando volta a sua terra, e demonstra forte influência do jazz estadunidense em sua música. Dessa forma introduz arranjos atrevidos e timbres pouco habituais para o tango, como a introdução da guitarra. Essas inovações são muito criticadas pelos tocadores de tango mais antigos, que diziam não ser tango esse novo estilo, a ponto de Piazzolla ser obrigado a chamá-la de “música contemporânea da cidade de Buenos Aires”.
No início dos anos 60, sua formação passa a ser um quinteto, seu público formado por universitários, jovens e intelectuais. Com fama de durão e lutador, cerca-se dos melhores músicos.
Através de canções como Adiós Nonino, Decarísimo e Muerte de un Ángel, trilha seu sucesso com ápice em apresentação no Philarmonic Hall de Nova York e na musicalização de poemas de Jorge Luis Borges. Falece em Buenos Aires em 04/07/1992.
Piazzola deixou uma discografia invejável, tendo gravado com Gary Burton, Tom Jobim, entre outros músicos que o acompanharam, como o também notável violinista Fernando Suarez Paz.
A discografia de Piazzolla é extensa, dentre suas muitas composições destacam-se, entre outras, Adiós Nonino, Libertango e Buenos Aires Hora Cero.
Curiosidade:
A canção Adiós Nonino foi feita em homenagem a seu pai, quando este estava no leito de morte, Vicente “Nonino” Piazzolla em 1959. Após vinte anos, Astor Piazzola diria “Talvez eu estivesse rodeado de anjos. Foi a mais bela melodia que escrevi e não sei se alguma vez farei melhor.”

Sua obra prima, segundo o próprio, pode ser apreciada no link abaixo:

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Divagações

Branco à paz luminescente do céu borrado, límpido feito a pura liquidez terrestre, suave à brisa do sopro humano, pacificador às almas condenadas.
A ele apresento Alexandre. Completo ou não, “redondilho” por linhas em busca da perfeição, navego, o prefiro às amantes. As últimas letras nem sempre são belas, se cruzam, debatem, se chocam ao léu.
Poucas ou muitas se contradizem, se unem para viver, e morrem nos corações aflitos daqueles que pensam.
Lá está o infinito da razão de um ser dopado, na ínfima desilusão de um mundo tão belo.
Rios de sangue, de tragédias tão suntuosas, lágrimas de ouro jorram incessantemente. A volatilidade, a pura imperfeição do ser. E ele, sempre sublime, a esperar comédias, catástrofes, amores e horrores.
Vida longa ao rei, rei da alma, que dela nasce e a ela acalma.