A jovem rosa azul triste vivia em sua longa jornada,
Enrugada, com folhas cansadas, observava todos a seu redor.
Havia a rosa vermelha,
Jovem e exuberante,
Caule robusto e pétalas instigantes,
Mas cujos anseios a isso se limitavam – pensava ela.
Também havia a rosa cinza,
De feia aparência e pouco vistosa,
Sorria muito e era querida por todos,
Mas eram falsos sorrisos, sem alegria – pensava ela.
Eu sou verdadeiramente feliz – dizia a rosa azul – dedico meu tempo às verdadeiras razões da
vida, coisa que elas não fazem.
A jovem rosa azul,
Desapegada, com folhas lisas enrugadas,
Observava-se, e a todos ao seu redor.
A esbelta rosa vermelha,
Transpirava confiança.
A risonha rosa cinza,
Suspirava esperança.
- Iluminada rosa azul – dizia a voz que ecoava no ar.
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